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A Comunicação e as Redes Sociais

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Comunicação Corporativa

A comunicação corporativa é essencial para empresas e precisa ser colocado em prática para otimizar a eficiência do trabalho corporativo.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Hillary 2016 em 138 segundos

A comunicação política não tem idade.

Tem regras, depende do gosto, varia o seu efeito em função do segmento que pretende atingir.

E sim: faixas etárias diferentes reagem de forma diversa à mesma mensagem.

Mas a capacidade de as transmitir não tem prazo de validade: Hillary Clinton que o diga.

Super favorita à nomeação presidencial democrata (tem 50 pontos de avanço nas primárias do seu partido), a ex-secretária de Estado norte-americana é, a ano e meio das eleições que vão definir o sucessor de Barack Obama na Casa Branca, a pessoa mais bem colocada para vencer a eleição.

Mesmo nos possíveis duelos com os eventuais candidatos republicanos, as sondagens dão vantagem considerável (sempre com dois dígitos) a Hillary, seja o nome do possível opositor Jeb Bush, Scott Walker, Marco Rubio ou qualquer outro dos vários pretendentes. Com 69 anos à data da eleição (vai completá-los em outubro de 2016), Hillary Clinton teria na idade avançada (77 no final dos dois mandatos que pretenderá liderar na Casa Branca) o seu maior problema.

Ora, a forma como escolheu marcar o arranque da sua segunda candidatura presidencial praticamente resolveu essa questão.

O vídeo «Getting started», com apenas dois minutos e 18 segundos, juntou quase tudo o que a candidata pretende desenvolver, nos próximos 19 meses.



Nesses 138 segundos, estão lá os focos da agenda política e social de Hillary Clinton:
  • dar força e condições à «working middle class america»;
  • as minorias étnicas (negros, hispânicos, asiáticos);
  • as minorias sexuais (casal gay de dois homens; casal gay de duas mulheres);
  • as mulheres jovens, que pretendam juntar carreira e família;
  • até uma recém-reformada com vontade de continuar ativa.
A dar consistência a tudo isto, uma ideia geral de otimismo e «cal to action» (mobilização para a ação), muito americana e que se insere numa espécie de «fase II» da versão democrata de recuperação pós-crise. Tudo num ambiente de «mudança para melhor», também ele muito americano.

Hillary quis, no vídeo, lembrar que os piores anos já passaram, mas deu como ideia forte: «Há muito ainda a fazer. E está na altura de dar às pessoas as vantagens da recuperação».

Ela quer, por isso, ser a «campeã que os americanos precisam», porque «o sistema ainda está construído para favorecer quem está no topo».

Entre a confirmação do «core» democrata que foi apoiando Barack Obama (minorias étnicas, sexuais, classe média trabalhadora, mulheres e jovens), há aqui uma «nuance» importante: ela deixa a entender que o Presidente Obama não foi suficientemente longe no ataque ao «business as usual» e aos «alçapões de Wall Street».

Sendo Hillary, há décadas, uma pessoa «do sistema» (Primeira Dama com agenda própria durante oito anos; senadora nos oito seguintes; quase nomeada presidencial democrata em 2008; secretária de Estado no primeiro mandato de Obama), ela poderia ter dificuldades em assumir-se como a candidata que vai conseguir mudar esse «status quo».


E este vídeo ajuda a posicioná-la onde quer: nesses 138 segundos, a candidata só aparece perto do centésimo e depois de ouvirmos e vermos as histórias de «real people» que ela pretende apoiar e «patrocinar», uma vez na Casa Branca.

Em entrevista que me concedeu para o site TVI24, Bill Schneider, comentador político da CNN, observou: «Não foi um anúncio em grande estilo, com grande aparato, tipo «shock and awe». Foi pessoal e «friendly». E não foi, de modo algum, sobre a candidata. Ela já é suficientemente conhecida. A intenção do video foi mostrar a sensibilidade de Hillary. A sua ligação ao mundo real.
Um anúncio assim poderia não resultar com candidatos menos conhecidos.»

Correu tudo bem no lançamento de Hillary16’?
Não. Contrastando com o excelente «Getting started», o «logo» da campanha não está à altura do vídeo: tem linhas antiquadas, uma ideia demasiado simples (aproveita o H de Hillary e faz uma seta a apontar para a frente, com um jogo de cores azul e vermelho, «obrigatório» na América dominada pela dicotomia blue/red).

Em janeiro de 2007, quando anunciou a sua primeira tentativa presidencial, Hillary também o fez por um vídeo, para confirmar: «I’m in… and I’m in to win!»
 


Quase tudo diferente, há oito anos e quatro meses: estilo clássico de comunicar, mera mensagem da candidata, em ambiente a misturar carga institucional com noção familiar.

Hillary16’ arrancou com muito mais força e modo mais inovador e mobilizador.
A candidata, mesmo perto dos 70, está hoje muito mais tecnológica.

Em versão «3.0», pondo para trás os fantasmas do passado e cheia de vontade de agarrar o futuro.
 
 
Germano Almeida

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Mudar o amanhã HOJE


Hoje apresentamos a empresa ChangeTomorrow, que lançou recentemente a plataforma de Orçamento Participativo PARTICIPARE a nível mundial.
 
A ChangeTomorrow é uma spin off da WireMaze, empresa líder a nível nacional na construção de soluções eGovernment.
 
Após 10 anos a desenvolverem websites institucionais entre muitas outras soluções corporativas, a Wiremaze dedicou-se a desenvolver soluções de orçamentos participativos tendo em 4 anos instalado 30 projectos nacionais.

Baseados nesta experiência resolveram agora apostar na internacionalização tendo no passado mês apresentado a solução Participare em Inglaterra, França e Estados Unidos.
Os aspectos principais desta solução são: 
- suporte multi-língua;
- controlo de processos;
- voto simplificado e excelente experiência de participação;
- integração online e offline;
- mecanismos anti-fraude;
- Auditoria à participação;
- baseado na cloud;
 
Aqui ficam os links para mais informações:
 
 


Helder Gonçalves

terça-feira, 31 de março de 2015

Mitos e medos que não resistem à realidade


A política é uma caixinha de surpresas e isso nem sempre é mau.
O que se passou em França no passado domingo ajuda-nos a perceber um pouco melhor essa ideia pouco divulgada, mas tantas vezes verificada.

Nos últimos anos, sobretudo a partir do acentuar da austeridade na Europa, temos ouvido falar no perigo iminente de Marine Le Pen poder chegar à Presidência da República francesa.
Os resultados das «departamentais» de domingo passado, porém, mostraram que esse receio é manifestamente exagerado.
Marine está a subir, cavalgando o descontentamento em relação a quem costuma estar no poder e teve, nestes anos, que esquecer os valores partidários e carregar nos cortes? Certo.
Isso já valeu à Frente Nacional uma surpreendente vitória nas Europeias e bons resultados em legislativas e eleições locais? Verdade.
Mas uma coisa é ter 25/30% dos votos à primeira volta (e com isso talvez ser a mais votada nessa primeira volta). Outra, completamente diferente, é obter 50% mais um à segunda, em presidenciais.
Lembremo-nos do que aconteceu ao pai de Marine, Jean Marie Le Pen.
Em 2002, e depois de muito tentar nos anos 80 e 90, escandalizou o «mainstream» da política francesa e europeia ao chegar à segunda volta, sendo mais votado que o então candidato socialista Lionel Jospin.
O sistema, assustado, protegeu-se, unindo-se em torno do candidato da direita tradicional, Jacques Chirac.
As consequências foram aparentemente tranquilizadoras: Chirac esmagou Le Pen por 82-18. Toda a esquerda votou no «adversário», para travar o «inimigo». Jean-Marie teve, em percentagem, um resultado mais baixo que na primeira volta.
Passou mais de uma década. Marine não é igual ao pai. Tendo herdado a estrutura partidária, as bases, um certo estilo agressivo, arrogante e autoritário, mostra-se, no entanto, mais sofisticada.
Não cai nos disparates de Le Pen pai nas tiradas racistas ou relacionadas com o holocausto. Mas uma análise pormenorizada identifica que o essencial está lá: o nacionalismo extremado, a defesa do regresso às fronteiras, a França para os franceses, «nada contra os estrangeiros, mas na terra deles, a França tem desempregados a mais».
Mistura explosiva, em cenário de crise económica e desgaste (cansaço, mesmo) em relação aos partidos de poder.
François Hollande está desacreditado (foi eleito para o Eliseu prometendo trocar a austeridade pelo «investimento» e em poucos meses tornou-se uma espécie de porta-voz de Merkel com sotaque francês).
Manuel Valls, o primeiro-ministro que o Presidente nomeou para evitar a humilhação em pleno mandato, é um líder de governo supostamente «socialista» que, qual paradoxo, se mostra feroz crítico da «esquerda» em quase tudo. Nem mesmo «Terceira Via». Coisa ainda mais original, até.
Sarkozy, enredado em confusões e processos judiciais depois da perda do Eliseu, tenta voltar à ribalta e, em mais uma ironia de que a alta política é fértil, pode ser o beneficiário da crise aguda do PSF.
O cenário parece ser ideal para o «assalto» de Marine ao Eliseu em 2017.
Mas, por vezes, basta uma análise fria da realidade para afastar medos que são repetidos à exaustão, mesmo por supostamente credível.
As eleições «departamentais» de domingo mostraram que Nicolas Sarkozy tem tudo para regressar ao Eliseu em 2017 (e sem grande dificuldade, dado o estado moribundo do PSF, pelo desastre político da presidência Hollande).
Não sendo o regresso de Sarko uma grande notícias, é mais do que tudo um grande alívio.
A derrocada (da República francesa e do projeto europeu, num cenário de Marine no Eliseu) pode esperar.
Marine é para levar a sério. Passou a ser uma «player» indisfarçável do jogo político francês. Pode, até, dizer-se que a bipolarização socialistas/direita tradicional terminou (a Frente Nacional é, neste momento, força quase tão abrangente nas câmaras e nas legislativas que o PSF e a UMP).
Mas a filha de Le Pen nunca será presidente da França. Vai uma aposta?


 
Germano Almeida

ProKubo a tua plataforma para trabalhar online

Tive hoje conhecimento de uma nova plataforma online que poderá dinamizar ainda mais a comunicação das pequenas empresas, mas sobretudo gerar trabalho a muitos dos profissionais da comunicação que se encontram atualmente no desemprego!

Aqui fica a sua apresentação:



"O ProKubo é uma inovadora plataforma de trabalho remoto, onde poderás encontrar os melhores profissionais e contratar todo o tipo de serviços de comunicação, marketing, criatividade e design de uma forma rápida, simples e a preços acessíveis. Assim, poderás posicionar a tua marca, produto ou serviço a um nível mais alto, de modo a obter o máximo retorno que o teu negócio merece.

O Prokubo foi criado para atender a necessidade que tinham milhares de empresas, empresários e particulares, de encontrar bons profissionais para criar ou melhorar a visibilidade dos seus negócios. Desta forma, também se tornou numa comunidade de talentos em que diferentes especialistas podem encontrar facilmente os seus clientes. A ideia é muito simples: ambas as partes poupam tempo e dinheiro, obtendo os melhores resultados. Sem taxas, nem processos complexos ou intermediários numa plataforma intuitiva e acessível para todos.

Somos uma plataforma com uma visão internacional criada e localizada em Espanha, com um projecto cuidado até ao último detalhe, que desenvolveu uma interface dinâmica, interativa e equipada com um moderno sistema de busca e de comunicação interna. Acreditamos que a melhor forma de nos apresentar, é mostrando o que somos capazes de fazer. Assim sendo, resta-nos dar-lhe as boas vindas e desejar-lhe a melhor das experiências.
"
 
 

 
Helder Gonçalves
 

sexta-feira, 20 de março de 2015

Candidaturas abertas para ‘Prémio Jovens Comunicadores 2015’ (EACD)

 
As  candidaturas  ao  ‘Prémio  Jovens  Comunicadores  2015’,  promovido  pela  European Association of Communication Directors (EACD), estão abertas até ao dia 31 de março.

O prémio  será entregue em Bruxelas, no dia 25 de junho, na gala de premiação da Cimeira Europeia de Comunicação.
Podem  candidatar-­se  jovens  profissionais de  relações  públicas  e  comunicação,  com  idade inferior a 30, que tenham sido responsáveis pela execução de um projeto criativo e inovador no
campo de PR, comunicações e / ou meios de comunicação social.

Se  está  a  executar  um  projeto  de  comunicação  que  vale  a  pena  ser  partilhado  e  premiado, responda ao desafio lançado pela European Association of Communication Directors.

Saiba como submeter a sua candidatura, aqui:



Ana Santiago







sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O fenómeno 50 Shades of Grey



Com cerca de 100 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, E. L. James orgulha-se de quebrar tabus e tem conquistado uma adesão sem precedentes. Contudo, será isso suficiente para garantir o sucesso do filme? 

Com a estreia da adaptação cinematográfica do bestseller de E. L. James, “Fifty Shades of Grey”, a onda de descontentamento tem sido geral e as críticas atrozes. O filme só chega hoje às salas de cinema do Reino Unido, mas as reviews até agora publicadas têm na sua maioria “arrasado” o filme e a realização de Taylor-Johnson, bem como o desempenho e falta de química dos protagonistas Jamie Dornan, como Christian Grey e Dakota Johnson, Anastasia Steele. Alguns dos exemplos mais notórios pertencem ao USA Daily “Sitting through the turgid and tedious S&M melodrama that is Fifty Shades of Grey may feel like its own form of torture”;ao Independent “It’s also nice to see a film in which the best asset of the male star is his body. Taylor-Johnson seems to have turned the table on the casting methods of male directors with their leading ladies.”; e ao New York Times “ “Fifty Shades of Grey” might not be a good movie — O.K., it’s a terrible movie — but it might nonetheless be a movie that feels good to see, whether you squirm or giggle or roll your eyes or just sit still and take your punishment.”. 

 Contudo, o êxito de bilheteira é incontestável, segundo o The New YorkTimes,  espera-se, só nas salas de cinema americanas, para este fim-de-semana um retorno bastante considerável- “ could take in as much as $90 million at North American theaters over the four-day weekend, according to tracking services. (The studio is projecting “more than” $50 million.) The movie cost $40 million to make”. Em Portugal, antes da estreia já tinham sido vendidos 47 mil bilhetes.

Este fenómeno, que antes de estrear já tinha lucro garantido pela pré-venda de bilhetes, é fruto de um bom plano de marketing, a nível internacional, que soube tirar proveito do reconhecimento dos livros. Desde o adiamento da estreia para o dia dos namorados (inicialmente era previsto estrear em Agosto de 2014), à venda de bilhetes desde 13 de Dezembro, dentro de um envelope com “Curiosa?” em letras garrafais e no interior “Mr. Grey recebe-a já de seguida”, sem esquecer a divulgação de vários trailers e teasers durante a promoção do filme, que serviam para aliciar a curiosidade do público, provocando-o com excertos do filme, criando um forte engagement com a audiência expectante.

 Então o que correu mal? Porque é que as críticas têm sido tão negativas? A meu ver, as pessoas esperam mais do filme do que aquilo a que este se compromete. Fruto de toda esta mediatização e do buzz gerado em torno do filme, as expetativas foram de tal forma fomentadas que se tornaram insustentáveis. Afinal de contas, trata-se de um filme cujo enredo se foca no clichê máximo da relação entre um homem bem-sucedido e atraente e uma jovem inocente, de uma realidade oposta, que não sabe o que é que ele vê nela. Típico. Deste modo, é perfeitamente previsível que haja cenas completamente ocas, sem conteúdo. O que distingue este de outro qualquer romance? O lado erótico e os hábitos sadomasoquistas do protagonista. Uns entendem Christian Grey como um maníaco do controlo, machista e arrogante, outros rendem-se à sua faceta de dominador e consideram-no atraente. 

Parece-me redutor afirmar que este fenómeno é dirigido a mulheres quarentonas frustradas com o casamento ou com a atividade sexual. Já vi homens e mulheres, de todas as idades, rendidos a este enredo, embora haja algum pudor em admiti-lo.

Os que desejavam mais cenas de sexo explícito têm de perceber o impacto que isso teria na audiência, pois a classificação teria de ser para maiores de 18 anos (em vez dos atuais 16) e isso implicava uma redução ao nível do público-alvo. Além do mais, para a Universal Pictures, a ótica da Anastasia é mais rentável, pois consegue garantir uma maior adesão a  um romance, do que a um filme pornográfico.

Mariana Luís Gonçalves




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

PRÉMIO NACIONAL INDÚSTRIAS CRIATIVAS

O Prémio Nacional Indústrias Criativas Super Bock/Serralves é uma iniciativa pioneira em Portugal, promovida pela Unicer, através da marca Super Bock, e a Fundação de Serralves.


A organização acredita nos inconformistas, nos que não se resignam e que por isso mesmo têm um espírito criativo e empreendedor. Desde cedo reconheceram a importância do setor e foram os primeiros a promover uma competição exclusivamente dedicada às Indústrias Criativas.

São parceiros da UNICER a ADDICT, Agência Nacional de Inovação, ANJE, BPI, ESAD, Fundação da Juventude, IAPMEI, Brand New Box, Universidade do Porto, Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa Porto.

Em 2014 foi iniciada uma parceria do Prémio Nacional Indústrias Criativas (PNIC) com o programa The Next Big Idea (TNBI), que organizou o Roadshow PNIC/TNBI, destinado à divulgação do Prémio junto da comunidade universitária e dos fóruns das Indústrias Criativas.


Esta parceria mantém-se em 2015, com o Roadshow a passar, em datas devidamente publicitadas, por vários locais. Graças a esta iniciativa, permitem aos candidatos (os que efetuam a sua inscrição online na competição através do "Formulário de Candidatura PNIC/TNBI") gravarem um pequeno vídeo de apresentação da sua ideia.

No seguimento dessa parceria, o Prémio Nacional Indústrias Criativas e os seus finalistas merecem destaque no programa The Next Big Idea, do canal televisivo SIC Notícias.

Mantém-se, no entanto, o formato tradicional de candidaturas ao Prémio (não implicando, pois, a participação no Roadshow PNIC/TNBI).

Em ambos os modos de inscrição, e como sempre, todas as candidaturas são submetidas através do site: 
http://www.industriascriativas.com

Helder Gonçalves



sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

‪#‎HeForShe‬


"It is my belief that there is a greater understanding than ever that women need to be equal participants in our homes, in our societies, in our governments and in our work places. And they know that the world is being held back in every way because they are not" - Emma Watson


Cada um de nós pode e deve contribuir. A forma como agimos no nosso núcleo, a forma como interpretamos o papel da mulher e do homem na sociedade. Porque há distinção? Não está a ser pedido nenhum favor, nenhum tratamento especial... Devem ser garantidos os mesmos direitos e o acesso às mesmas oportunidades. Não se trata de uma dualidade homem vs. mulher, não é uma luta de poder, é uma luta pela igualdade: pela igualdade de géneros. É hora de quebrar, de uma vez por todas, o status quo obsoleto, a imagem estereotipada, pois isso é discriminar.

É importante que exista este tipo de endorsement por parte de figuras públicas, para chamar a atenção e consciencializar a população. A atriz Emma Watson soube tomar partido da influência mundial que possui para, como embaixadora da UN Women, lutar por uma causa em que acredita, conseguindo com que esta passasse também a ser a causa de milhares de pessoas, e conquistando o apoio de figuras como Yoko Ono, Hillary Clinton e o Príncipe Harry. 

Todos podemos fazer a diferença. #‎HeForShe  









Mariana Luís Gonçalves

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Gerir/exponenciar uma crise


Uma crise interna é tanto mais grave quanto pior for a comunicação para o exterior. Foi isso mesmo que sucedeu com o Sporting desde que Bruno de Carvalho fez o explosivo comentário via Facebook na sequência da derrota em Guimarães. A opinião é sagrada mas, consoante o cargo, existem formas mais ou menos corretas de as expor. Evitando aqui – mas não menosprezando a sua importância – clarificar quem tem a maior fatia das culpas na crise ou debruçar-me sobre questões relacionadas com feitio, ingerências ou “agendas”, é possível concluir ainda assim que a crise não foi empolada, foi sim alimentada pelos seus intervenientes, uns mais do que os outros, por intervenções extemporâneas e por vezes contraditórias. Bruno de Carvalho, Marco Silva e, posteriormente, José Eduardo, foram os intervenientes de uma novela que teve o seu fim mas certamente com chama acesa nos bastidores. Foram ditas coisas que impossibilitam que, de um momento para o outro, apenas porque se disse que tudo está resolvido, estejam efetivamente as divergências sanadas.
Não há nenhum clube onde não existam problemas. A forma como os mesmos são resolvidos e, durante esse processo, é feita a comunicação é que difere e, em vários casos, acaba por fazer a diferença. Diz-se que Bruno de Carvalho tem um perfil muito próprio, que acaba facilmente por entrar em choque; diz-se que Marco Silva tinha uma agenda própria, que passaria por destituir o presidente. Verdade ou não, o clube não atacou o chorrilho de acusações a tempo e deixou que as mesmas espalhassem a confusão.
O primeiro episódio pós-Guimarães, que aqueceu o ambiente até ao ponto de ebulição, ocorreu na célebre comunicação apenas dois dias antes do importante jogo na Madeira, com o Nacional. Bruno de Carvalho exigiu publicamente que todos dessem a cara e assumissem os seus erros, enviando recados para treinador e jogadores quando o deveria ter feito “cara a cara”, fora do escrutínio público – “modus operandi” que Marco Silva admitiu preferir quando tem de criticar, após esse encontro com os insulares.
À célebre reunião que ditou a rotura naquele momento seguiu-se um blackout que tinha por objetivo impedir uma certa lavagem de roupa suja no espaço público. Mas o mal já estava feito, fosse pela ausência de esclarecimentos plausíveis às notícias sobre a quebra na relação entre Bruno de Carvalho e Marco Silva, fosse – e aqui, refira-se, o controlo das declarações era bem mais complicado – pelas intervenções de antigos dirigentes e sócios. É aqui que entra José Eduardo. O ataque pessoal do também antigo jogador manteve a quezília na ordem do dia. Pior, ao dizer que estava mandatado pela direção (Bruno de Carvalho, portanto) – ou autorizado, segundo esclarecimentos recentes –, José Eduardo deixou no ar que ilustrava a posição do presidente no diferendo. É impensável, se estamos a falar de um relacionamento no mínimo cordial entre presidente e treinador, que o mais alto representante de um qualquer emblema não repudie um ataque daquele calibre ao seu técnico. Ao não desmenti-lo na altura, não legitimou as críticas de José Eduardo mas alimentou a ideia de que tinha efetivamente “autorizado” – questões de semântica… – José Eduardo e que o complô para destituí-lo era verdadeiro. As únicas declarações de BdC sobre o assunto, aliás, foram para elogiar as intervenções de José Eduardo e Eduardo Barroso. Elucidativo?

O bom-senso surgiu finalmente no sábado, num comunicado onde Bruno de Carvalho apelou à união, garantiu a continuidade de Marco Silva e “desautorizou” José Eduardo, deixando-o por conta própria, ao sublinhar que “apenas estão mandatados para exprimir as suas opiniões os membros dos órgão sociais do clube”. Sobressaem, assim, algumas notas: Bruno de Carvalho apercebeu-se do exagero das suas intervenções… e intenções; Marco Silva mostrou enorme carácter, ora visando a união, ora respondendo de forma assertiva e com classe quando o momento se impunha, tendo sido claramente o elemento que melhor geriu o aspeto comunicacional na crise; José Eduardo acabou por cair sozinho, não só por ter sido isolado por BdC mas também pela incapacidade em explicar como é possível dizer que um treinador tem uma agenda que visa destituir o presidente do clube e depois afirmar que lutou por um entendimento e que defende até a sua continuidade…
Por João Socorro Viegas