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Todas as temáticas sobre a Comunicação. Notícias frescas sobre as últimas tendências do meio!

Equipa diversificada por profissionais do meio

A nossa equipa é composta por diferentes profissionais da área da Comunicação. Assessoria, Comunicação Corporativa, Redes Sociais, Protocolo e Marketing Pessoal são temas que semanalmente vamos abordar por aqui!

Assessoria de imprensa

Abordagem de questões/temáticas que se colocam frequentemente aos assessores de imprensa.

A Comunicação e as Redes Sociais

A disseminação de informação pelas redes sociais mudou totalmente o paradigma do tempo em relação à prática da comunicação empresarial, sobretudo no que diz respeito à assessoria de imprensa. Hoje, possuir uma cultura de comunicação é insuficiente. É necessário ter uma cultura de comunicação em tempo real,

Comunicação Corporativa

A comunicação corporativa é essencial para empresas e precisa ser colocado em prática para otimizar a eficiência do trabalho corporativo.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Gestão do espectáculo e do discurso

Durante muito tempo, a comunicação do desporto foi uma área desvalorizada, tanto por quem produz o fenómeno como para quem atua em outras áreas de negócio, ambos sob a infundada ideia de que este fala somente dentro da sua expressão máxima que é o jogo em si. Felizmente, esse panorama tem vindo a ser alterado e, hoje em dia, existe uma clara preocupação na promoção do espetáculo através de um discurso cuidado, ponderado, mas igualmente apelativo.

O desporto cada vez gera maior interesse. Embora seja recorrente dizer-se que o mesmo está decadente, só o facto de as principais multinacionais gastarem milhões em patrocínios nos grandes eventos desportivos ou de as principais marcas se associarem aos grandes atletas contraria essa crendice. Neste caso em particular, é o chamado “marketing através do desporto”, uma das facetas mais importantes e que actua em consonância com o “marketing do desporto”, este directamente relacionado com a produção de serviços de natureza desportiva.


Com a popularidade a aumentar, o fenómeno mediático regista também ele um crescimento significativo. E isso traduz-se numa maior capacidade de promoção dos espectáculos, com o que de positivo e negativo tal arrasta. Os media acompanham cada vez mais de perto o desporto que, com a explosão das redes sociais, onde muitas das estrelas têm um perfil, é também em si a “Aldeia Global” projectada por Marshall McLuhan. 

A divulgação do desporto já extravasa o momento da “confrontação” “face to face” entre o desportista/promotor do evento e o jornalista. Nesta fase, todas as ações são escrutinadas, sejam elas oriundas da vida real, chamemos-lhe, assim, ou virtual. É por isso que as ações via Facebook ou Twitter não podem, nunca, jamais, ser imprudentes.


Recentemente, o futebol brindou-nos com um caso de má gestão e promoção do espectáculo por via de um discurso errático. Nem mais, nem menos, do que o homem que lidera a modalidade a nível Mundial. Joseph Blatter, presidente da FIFA, mostrou em Oxford junto a uma plateia de universitários a sua preferência por Lionel Messi em relação a Cristiano Ronaldo, usando um tom jocoso, num ambiente “familiar” que o terá feito baixar a guarda. Um erro fatal para alguém com um cargo tão importante e cujo escrutínio do desempenho da função é feito a todo o momento. Não está em causa a preferência de Blatter, nem tão-pouco o facto de a ter divulgado. 

Todos têm direito à opinião. Mas, na condição de um dos principais promotores do futebol, o presidente da FIFA deve ter cuidado extra na abordagem a um assunto que motivou já críticas de imparcialidade à instituição.


Quando falamos da gestão do discurso e do espectáculo, este é um exemplo crasso de um descuido grave. Não só descredibiliza a figura do presidente mas igualmente da cerimónia de entrega dos prémios de melhor jogador do Mundo, já de si envolta numa aura de desconfiança, tenha a mesma razões de ser ou não. O facto é que essa aura existe, está lá.


O produto desportivo tem uma certa especificidade, quando comparado com outros. Trata-se igualmente de um serviço prestado, mas com uma componente de lazer reforçada e, principalmente, com um nível de paixão exacerbado, que origina comportamentos tribais. No entanto, e apesar de a fidelização dos seus consumidores não estar em causa neste caso em particular, a ausência de um discurso ponderado motiva uma certa descredibilização do fenómeno do futebol.


João Socorro Viegas
Journalist at sports newspaper Record

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Quer ser mais produtivo? Planeie!

Existem algumas técnicas de coaching aplicadas ao planeamento estratégico pessoal, que podem ser praticadas para aumentar a produtividade. Seleccionamos algumas para si! 

O seu ponto forte
Use o princípio da concentração. Analise os seus talentos e capacidades (faça, por exemplo, uma análise SWOT pessoal). Pontue onde eles são mais rentáveis para si. O objetivo é investir as suas energias mentais, emocionais e físicas no seu trabalho, visando o melhor resultado. 

Oportunidades 
Concentre-se em oportunidades do futuro, ao invés de olhar para o passado. Os seus melhores talentos e energias devem ser usados nas áreas onde são possíveis grandes avanços. Visualizar as oportunidades como novos desafios é um meio de descobrir novas capacidades. 

Foco no resultado 
Estabelecer metas e sonhos a realizar é um dos pontos essenciais. Foque-se naquilo que deseja e planeie como alcançá-los. Cada pessoa tem um ponto forte que pode usar, para fazer uma contribuição importante para o seu trabalho. Só quando concentrar os seus esforços nas suas qualidades, vai começar a alcançar os resultados mais significativos para si! 

Como o coaching pode aumentar a sua produtividade 
O processo de coaching permite que faça uma reflexão sobre onde está e onde quer chegar. 
Após refletir bem, conseguirá aumentar o seu foco nos resultados com mais facilidade, pois estará enfocado na sua meta. Para isso acontecer, é preciso trabalhar incessantemente. 

Existem sessões de coaching que potencializam as suas capacidades. Porque não fala connosco?
Get results!

 

Helena Gonçalves

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Disponível ou Extinto!


“O planeamento estratégico da comunicação ajuda a evitar que a assessoria apenas reaja aos eventos e às questões do dia-a-dia” (1). É assim que funciona. Grande parte dos assuntos que merecem cobertura mediática resulta de uma parceria entre o Assessor de Imprensa e o Órgão de Comunicação Social. A parceria constrói-se através de uma relação de confiança.
Contudo, as notícias não têm hora marcada. Derrocadas, explosões de gás, incêndios, acidentes de avião, são situações extremas inesperadas, daí que o Assessor de Imprensa deva preparar-se para as situações de crise. Humanamente é impossível estar-se disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana. 

Nas grandes empresas ou administrações é comum a existência de uma equipa que funciona como uma espécie de piquete para casos como os anteriormente referidos.
O telemóvel, especialmente o smartphone, com o acesso à Internet, contribuiu para aumentar a disponibilidade do Assessor de Imprensa. Todavia, nem sempre os Assessores de Imprensa dispõem de equipas que garantam o apoio aos jornalistas fora do “horário normal de expediente”. Tendencialmente, é mais fácil fornecer aos jornalistas o contacto direto da autoridade ou representante da instituição do que “fazer a ponte” entre ambas as partes.

Mas isso é um sinal de falta de profissionalismo ou até de preguiça. O Assessor de Imprensa deve exigir sempre melhores condições de trabalho sob pena de a empresa/instituição para quem trabalha. Além do risco de a informação transmitida ser incompleta ou até incorreta, quem atende o telefone pode não estar minimamente preparado para prestar esclarecimentos sobre determinada matéria. Ou…até pode estar a ter um dia mau e responder de uma forma intempestiva ao jornalista. Em todas as situações, quem é SEMPRE prejudicado é a empresa/instituição.
Há ainda outro risco. Ao eliminar o seu papel de intermediário entre a Comunicação Social e a Instituição, o Assessor de Imprensa corre o risco de extinção, pois, da próxima vez que um jornalista necessitar de contactar com alguém da instituição, não perderá tempo e seguirá pela via mais fácil- a via direta.

Ao mediar o contacto entre a empresa/instituição e os jornalistas, o Assessor de Imprensa permite que se prepare uma resposta fundamentada e integrada. E assim, todos ficam a ganhar.


1)      
(“Uma Assessoria de Imprensa Responsável na Era Digital”, Marguerite Hoxie Sullivan, Departamento de Estado dos EUA, Bureau de Programas de Informações Internacionais, 2012, Edição da Série Manuais).

Dulce Salvador

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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O Papel das Notícias no Facebook

De acordo com um estudo publicado recentemente, no Facebook, as notícias são uma experiência comum mas acidental.

Este estudo, uma iniciativa da PEW Research Center em colaboração com a Fundação John S. e James L. Knight, demonstra que em média, cerca de metade dos utilizadores adultos do Facebook (47%) “recebem” as notícias nesta plataforma. Esta percentagem corresponde a 30% da população adulta americana.

O Facebook é assim um excelente veículo de divulgação de informação, porque as pessoas mantêm-se diariamente conectadas à rede, e recebem ocasionalmente as notícias, adquirindo desta forma informação que à partida nem sequer estavam interessadas em obter.

Os jovens, um grupo aparentemente menos interessado em adquirir jornais ou ver os noticiários na televisão, demonstrou neste estudo que o Facebook é neste momento “A” sua fonte de informação Nrº1.  


Pode consultar aqui o estudo por completo.

Infografia sobre o estudo:



Helder Gonçalves


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A verdade e o mito do sabonete

É tão fácil vender um presidente como vender um sabonete”. A célebre frase de Emídio Rangel, então
diretor da SIC, caiu, de facto, em desuso.

Não se pode vender uma ideia que não existe, porque a mentira tem perna curta. A credibilidade é o nosso maior património. E na política já não vale tudo para ganhar votos. Longe vão os tempos em que bastava aparecer para existir. Felizmente, já não é assim. Os 15 minutos de fama propagados por Andy Warhol atingiram um nível de exagero tal que o público está cansado de…sabonetes! Queremos um e que seja bom! Já chega de publicidade enganosa.


Mas ainda há gente que acredita no Pai Natal e tem mais de dez anos. “Marketing político não é propaganda, e por muito que custe a acreditar, o Marketing Político não faz milagres para quaisquer candidatos, não fabrica imagens por encomenda; se o candidato ou o governante não for credível, de nada lhe vale o Marketing Político.

Por isso mesmo, a credibilidade e o político devem andar de mãos dadas pois, só com trabalho sério, integridade pessoal e credibilidade política, o governante, o autarca, ou o candidato se poderão socorrer do Marketing Político para transmitirem a sua mensagem e conseguirem o respeito do cidadão ou do eleitor”, lê-se no livro “Marketing e Comunicação Política”.


Como já disse em artigos anteriores, o Assessor de Imprensa não é um ilusionista nem argumentista de ficção. “ (…) Um assessor de imprensa do governo não é um mágico que pode transformar uma política ou um programa que não está funcionando em algo que pareça estar funcionando bem. As relações públicas não podem substituir programas eficazes ou ideias que valem a pena. Um secretário de Imprensa não pode criar uma imagem de honestidade se as autoridades do governo não forem honestas” (2).


Então o que pode o Assessor de Imprensa fazer? No que diz respeito à relação com os Órgãos de Comunicação Social, promove-se uma espécie de “pacto de não-agressão, muito embora seja intransponível a barreira da luta dos jornalistas pelo direito à informação”.


A solução reside na verdade. Sempre a verdade. “Não importa o tamanho da organização ou as ferramentas usadas na comunicação, o princípio fundamental das comunicações eficazes é: diga sempre a verdade. Independentemente do meio de comunicação- seja um blog, um vídeo no Youtube, uma entrevista na rádio ou um artigo impresso- o que importa é a verdade” (2).


Em situações de crise, tal como refere o livro “Marketing e Comunicação Política”, o Assessor de Imprensa deve, em nome da instituição para quem trabalha, admitir e enfrentar o erro, preparar soluções, facilitar a cobertura jornalística e tentar recuperar a boa imagem junto da opinião pública. E só com a verdade isso é possível.

Dulce Salvador


1)      “Marketing e Comunicação Política” (Maria Manuel Simões, Marisa Dias Antunes, João Pedro Cunha, Acílio Marques, Carlos Lopes, Inácio Beirão, Lisboa, 2009, Edições Sílabo”.
2)      “Uma Assessoria de Imprensa Responsável na Era Digital”, Marguerite Hoxie Sullivan, Departamento de Estado dos EUA, Bureau de Programas de Informações Internacionais, 2012, Edição da Série Manuais.