quarta-feira, 3 de julho de 2013

It’s communication, stupid!!!


Na campanha presidencial de Bill Clinton, um colaborador tinha um cartaz na parede: “It’s the Economy, stupid!”.
Sim, nos anos 90, toda a propaganda política se resumia à Economia. Neste ano de 2013… Também!
No entanto, mais do que a economia, é a forma como a comunicamos. A comunicação tem de se adequar ao público alvo, é uma das regras básicas. Pratica-a? Vamos lá testar essa premissa…
Conhece o “elevator pitch”? A ideia é esta: imagine-se num elevador, comigo.

Vamos subir até ao 5º andar e, nesse espaço de tempo, deve apresentar-se e mostrar-me o que o distingue de tantos outros (comerciais, políticos, telemarketeers, frases no facebook, etc, etc, etc).

Tem esses minutos para me atrair a atenção. Pronto?
Vou ser generosa… Dou-lhe 10 minutos para pegar em papel, lápis e escrever umas breves frases sobre a pessoa que melhor conhece no mundo: você!!
Vá, escreva, enquanto vou buscar um chá gelado… Até já!
Já escreveu? Ainda não??? Bom, vou ver os e-mails e já volto!
Ok, acabou o tempo! Leia-me então o que escreveu! Hummm…. Parece-me bem, interessante qb, mas….

Adequou o que escreveu/disse a quem EU sou?? Usou os 10 minutos (e o tempo extra) para me pesquisar no site da Coomunication Advisory? Ou pesquisou-me na net? Distraiu-se!!!

Não estávamos a falar de adequar a comunicação a quem o escuta/lê? É esse o erro crasso em quase todas as comunicações: apesar de vivermos numa era de facílimo acesso à informação, não usamos tempo para pesquisar aqueles com quem vamos comunicar. Não os conhecemos. Tomamo-los por mais um número!

Quanto mais adaptamos o nosso discurso a quem o escuta, menos resistência emocional criamos. Menos incompreensão. Menos discordância. Ultrapassamos as barreiras mais facilmente, ganhamos a sua concordância e evoluímos na plataforma comunicacional.
O meu ponto essencial é este: antes de comunicar, escute! Coloque questões. Indague!
Conheça aqueles com quem comunica!
Ponha em prática o famoso provérbio árabe: “temos dois ouvidos e uma boca, para escutarmos mais do que o que falamos”.

Se o seu interlocutor afirma: “na sua empresa ninguém tratou do meu caso!”, saiba o que se passou concretamente; quando; onde; com quem; quantifique; especifique; e só depois ofereça a sua ajuda e tente solucionar o problema.

Enquanto conversa com ele, tente identificar a comunicação que mais se adequa: emocional? Factual? Criativa? Quantitativa? Regrada? Rápida? Calma?
Existem regras para conversar com cada tipo de interlocutor e, dessa forma, obter os melhores resultados!

Mas isso será tema das próximas conversas, na Communication Advisory.

Até breve (e vá praticando o seu “elevator pitch”)!

Helena Gonçalves
Executive Coach

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